Era mais ou menos meio-dia e a agência dos Correios não estava cheia. Os clientes entravam, depois de muito esforço pegavam uma senha naquele raio de maquininha e se sentavam para esperar o atendimento. Bons tempos da famosa fila! Você já reparou que sempre que há uma maquininha de senha num estabelecimento é como se todos os clientes ficassem bêbados? Ninguém consegue entender o aparelho, ninguém aperta o botão certo, e depois acaba comendo mosca e perdendo a vez.
Mas, enfim... havia um casal de meia idade, acompanhado de uma senhora mais velha, aguardando atendimento. Estavam em pé, pois as poucas cadeiras estavam ocupadas. Todos olhavam atentamente para o letreiro luminoso, quando de repente a mulher, supostamente a esposa, começou a esbofetear o marido. “Quê que é isso ‘mulé’?”, dizia quase chorando o maridão. “Num quero papo, seu safado”, respondeu.
As pessoas, espantadas, começaram a olhar, inclusive as que estavam sendo atendidas, além dos próprios funcionários. E seguia o espancamento. A mulher batia na cara do homem e às vezes socava-lhe o ombro. O cara cada vez mais parecia não entender. A senhora que os acompanhava, por sua vez, tinha um ar sereno e ao mesmo preocupado, provavelmente pelo vexame. Chegou a ensaiar algumas palavras, mas foi impedida pelos gritos da outra: “Não se mete, mãe! Esse filho duma égua só sabe encher os cornos. Cadê meus 50 ‘Real’? Como é que eu vou mandar o Sedex agora?”. O cidadão, já cheio de marcas vermelhas, resmungou: “É por causa daquela merda? Já falei que não peguei nada...”. E foi surpreendido por mais um tabefe.
Já se notava algum movimento dos seguranças, provavelmente prontos para intervir. Certamente pressentindo um final infeliz, o infeliz do marido se aporrinhou e disse que ia embora. A mulher o seguiu, gritando e dando bolsadas pra todo lado. Um garotinho que estava sentado no colo da mãe caiu de bunda no chão após ser atingido por um dos golpes sem direção. Saíram da agência, mas os gritos puderam ser ouvidos por mais alguns minutos. De dentro do estabelecimento se podiam ver as pessoas nas ruas olhando por cima dos carros, acompanhando com os olhos aquele barraco.
A pobre senhora que os acompanhava continuou lá dentro. Tentando disfarçar, continuava olhando o letreiro luminoso. Era ela quem tinha a senha na mão. Mas por que continuava ali se a suposta encomenda não estava com ela. Foi anunciado então o seu número. A velhinha se aproximou do balcão, olhou pros lados desconfiada, talvez pra garantir que a filha e o genro tinham ido embora, e pediu três Tele-Senas. Coincidência ou não, ela pagou com uma nota de 50.
a minha sogra e um anjo, gosto muito dela, dificil isso acontecer mais aconteceu
ResponderExcluirEu falo...a gente tem que ficar com um olho no peixe e outro no gato...
ResponderExcluirNão dá pra confiar...rs
Muito legal!
Primeiro: "Até porque mãe é mãe, cobra é cobra... " ahaushsauhsau Rpz, isso dah um problema!! sahuashushaas
ResponderExcluirVey, Silvio Santos é um manipulador de mentes, ele conseguiu fazer c/ q a velha rouba-se R$50 da filha i ainda jogasse a culpa nu genro! shausahusah
S bem ki era bem capaz da véia arranjar outro motivo p/ pegar a grana e de quebra manchar a imagem du coitado do cara! =p
Bjaummmmmmmmmmmm ;)
Que fique bem claro que o que eu disse lá encima não se aplica à minha sogra, heim! hehehhe
ResponderExcluiraiaiaiaia...rs Concordo com quem falou de ter ficar com um "olho no peixe e outro no gato"...rs Tem toda razão..rs A minha sogra é um doce..rs
ResponderExcluirbj
http://infonews2012.blogspot.com
Acho que jah comentei em tds os posts... nem tem onde comentar mais!! sahaushsauhsa
ResponderExcluirBju
Amigo, muito hilário....
ResponderExcluirHeim sabia que eu nem conheço minha sogra!!!! Pois é... sou casado a dois anos e tenho um filho de 1 aninho... meu filho ja viu minha sogra várias vezes mas eu nunca a vi!!!! Achu que vou pedir a mão de minha esposa para meu sogro, no dia da primeira comunhão do meu menino!!! rsrsrsrs...
FELICIDADES as sogras!!!! (Dos outros é claro, rsrsrs)